Saturday, June 2, 2007

Explorar as PASE de 2007 -Aves da Antárctida (Primeiro Ciclo)

As Provas de Avaliação Sumativa Externa de Matemática nos Açores versaram a temática dos polos, numa contibuição para as comemorações do Ano Polar Internacional. Tendo por base esse trabalho acrescentam-se algumas informações que poderão contribuir para uma exploração mais exaustiva dessa temática, aproveitando a fusão ambiente-matemática.

1. Algumas aves da região antárctica distribuem-se, de acordo com estimativas recentes, da seguinte forma:
• Pinguins: 5 048 000 casais
• Albatrozes: 21 000 casais
• Corvos marinhos: 10 000 casais
• Fulmares: 300 000 casais
• Gaivotas: 410 000 casais
• Petréis: 1 000 casais
• Moleiros: 400 000 casais
• Garajaus: 30 000 casais

1.1. Ordena os números de casais de aves por ordem crescente.

R: ___________________________________________________

1.2. Se o número de casais de pombas antárcticas for a quarta parte do número de casais de garajaus, quantos casais de pombas antárcticas vivem naquela região? Apresenta todos os cálculos efectuados.

R: _____________________________________________________

1.3. Se viajasses até à Antárctica, e admitindo que todas as aves se encontravam distribuídas do mesmo modo, seria mais fácil encontrares pinguins, gaivotas ou albatrozes? Justifica a tua resposta.

R: ______________________________________________________


1.4. Quantas centenas existem no número de casais de petréis que vivem na região antárctica?

R: ______________________________________________________

1.5. Quantas dezenas de milhar existem no número de casais de moleiros da região antárctica?

R: ______________________________________________________


Existem 17 espécies de pinguins no nosso planeta, seis das quais vivem na Antárctida. O pinguim é a única ave que não consegue voar.
A maioria dos pinguins passa a sua vida no mar, longe do companheiro ou companheira, e regressa a terra para se reproduzir. Em terra os pinguins deslocam-se essencialmente em linha recta.
São os machos quem primeiro ocupam o espaço onde se instalarão as colónias de pinguins.
O maior pinguim existente na Terra é o Pinguim Imperador.

Albatrozes


Os albatrozes (Diomedea melanophris) (em inglês: black-browed albratoss; em espanhol: albatroz de ceja negra) são fáceis de avistar, pois seguem de perto os navios, atingem cerca de 80 cm de comprimento e entre 1,95 m e 2,03 m de envergadura, sem dimorfismo sexual. Ocasionalmente são vistos semi-submersos, procurando as presas próximas da subsuperfície oceânica como o krill, lulas e pequenos peixes.


Corvo marinho

Os corvos marinhos (Phalocrocorax sp.), são extraordinários pescadores. De origem tropical, parecem mal-adaptados ao clima ártico: a sua plumagem retém água e o seu isolamento térmico é limitado. Ainda assim, alguns deles vivem nos círculos polares e suportam o rigor do inverno da Groenlândia ou Antárctida. O Corvo Marinho é uma ave palmípede da ordem dos pelicaniformes, isto é, um parente próximo dos pelicanos e das gaivotas. Presente em todos os continentes, sobretudo nas regiões costeiras, mas também nas interiores, essa família agrega cerca de 30 espécies.

Fulmar

O Fulmar Austral é uma ave que se observa apenas no Hemisfério Sul. Distribui-se por todos os mares próximos da Antárctida. Essa ave tem dimensões consideráveis. Pode ter 50 cm de comprimento e uma largura entre as asas de cerca de 120 cm. A sua alimentação faz-se à base de peixes, krill e outros animais marinhos pequenos.

Todas as aves do enunciado poderão ser investigadas pelos alunos, encontrando-lhe características físicas e biológicas.


Petrel
Moleiro


Gaivotas


Pombas AntárticasGarajaus

No Arquipélago dos Açores nidificam duas espécies de garajaus: O garajau comum (Sterna hirundo) e o garajau rosado (Sterna dougallii).

Garajau comum



Garajau rosado



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