2.1. Se numa região oceânica houver krill suficiente para alimentar 220 focas durante 10 dias, para quantos dias dará esse krill, se o número de focas diminuir 20 unidades? Apresenta os cálculos ou justifica o teu raciocínio.
R:___________________________________________________________
2.2. A massa de krill consumida pelas focas é directamente proporcional ao seu número. Se em média uma foca comer 20 quilogramas de krill por dia, escreve a expressão analítica que relaciona a massa média de krill consumida por dia, m (em quilogramas), com o número de focas, n, classificando as variáveis envolvidas em dependente e independente.
R: ___________________________________________________________
2.3. Como estratégia para escapar aos predadores, o krill nada até grandes profundidades. Numa das suas fugas, a função que relaciona o tempo, em minutos, com a profundidade, em metros, é: P(t) = −36t− 0,5.
2.3.1. Para escapar ao seu predador o krill deverá atingir uma profundidade de − 360 metros em menos de 10 minutos. Conseguirá? Justifica a tua resposta.
R: ___________________________________________________________
2.3.2. Nesse mergulho, quantos metros terá o krill descido nos primeiros 30 segundos? Apresenta todos os cálculos necessários.
R: _________________________________________________________
Krill é uma palavra norueguesa que quer significar alimento de baleia e corresponde a um grupo de crustáceos muito parecidos com o camarão. Aparece nos mares da Antártida em grande quantidade e pode atingir até 7 cm de comprimento. Alimenta-se de pequenas algas (fitoplancton) e organismos (Zooplancton).
A excessiva pesca do Krill coloca em risco o ecossistema marinho da Antártida já que este serve de alimento às baleias e a muitas das espécies referidas nos posts anteriores. O krill é assim muito importante para a maior parte das cadeias alimentares, servindo de alimento para lulas, focas, como a foca leopardo, pinguins e outras aves. Quando o krill se desloca, todos os animais vão atrás dele: os que comem krill e os que comem quem come krill.
O krill antártico emite uma forte luz verde-azulada fluorescente, possivelmente para os ajudar a reunir e a reproduzirem-se.
Nos Açores, existem pelo menos 25 espécies de cetáceos, de entre as 80 existentes no mundo. Em traços gerais, os cetáceos dividem-se em duas subordens, os Odontoceti e Mysticeti. Os Mysticeti caracterizam-se principalmente pela inexistência de dentes e por possuírem dois orifícios respiratórios, enquanto que as Odontoceti apenas possuem um orifício para além da existência de dentes. Além destas diferenças as Mysticeti alimentam-se de plancton como o Krill enquanto que a dentadura dos Odontoceti permite-lhes que se alimentem de animais maiores. Um alateração da quantidade de krill na antártida terá repercussões na variedade de cetáceos que se poderão observar nos Açores.
Poder-se-á recorrer ao exemplo das baleias para ilustrar os conceitos de transferências energéticas ao longo dos diferentes níveis tróficos. Quanto mais níveis tróficos houver num ecossistema mais energia se perde - cerca de 90% da energia é perdida entre cada degrau trófico como consequência de actividades como o aquecimento corporal ou a actividade motriz, entre outras. Assim, as enormes massas corporais das baleias, e das suas populações, só é possível porque se alimentam directamente de algumas espécies de "krill", que são consumidores primários. Uma baleia azul, que é o maior animal existente no planeta, consome entre 2 a 3 toneladas de alimento por dia. Estas não poderiam existir se se alimentassem da mesma quantidade de animais de níveis tróficos mais elevados, dado que o ecossistema não teria recursos energéticos suficientes para os produzir.
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