Continua-se a explorar as PASE de Matemática de 2007, do Primeiro Ciclo (ver posts anteriores).
6-O DDT é um pesticida extremamente perigoso (estando neste momento proibida a aplicação). Foi também usado nos Açores para matar vários tipos de insectos. Apesar de nunca ter sido utilizado no Árctico, verificou-se que ele existia nos músculos dos ursos polares, como se representa no gráfico seguinte.
6.1- Em que ano foi detectada a maior quantidade de DDT nos músculos dos ursos?
R: ____________________________________
6.2- Qual a diferença entre a maior e a menor quantidade de DDT observada nos músculos dos ursos? Apresenta os cálculos efectuados.
R:___________________________________
6.3- Em que década houve maior número de medições?R:___________________________________
6.4- Achas que a quantidade de DDT nos ursos está a aumentar? Justifica a tua resposta.
R:____________________________
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A descoberta do poder inseticida do DDT, primeiro insecticida orgânico sintético, além de ter dado a Paul Mueller o prémio Nobel de Fisiologia e Medicina, em 1948, deu início à era dos pesticidas organoclorados. A partir do DDT, foram surgindo números cada vez maiores de pesticidas. Apesar dos benefícios, o uso indiscriminado desta classe de substâncias gerou graves problemas ecológicos. Hoje, estima-se que a percentagem de seres vivos, vegetais e animais, não contaminados, seja relativamente baixa.
Em 1940, Paul Mueller, da companhia suíça GEISY, observou que o DDT, sintetizado por Zeidler em 1874, era um potente insecticida. A sua pronunciada propriedade insecticida, aliada à baixa solubilidade em água, alta persistência e a sua forma de acção, desconhecida até aquele momento, propiciou resultados verdadeiramente notáveis e seu uso rapidamente se expandiu. Durante a Segunda Guerra Mundial, na Itália, o DDT em pó foi pulverizado na pele das pssoas para prevenir epidemias de tifo transmitidas por piolhos, que causavam alta mortalidade. Foi também usado, em grandes áreas do globo terrestre para eliminar os mosquitos que transmitiam malária. Mais tarde, o DDT foi utilizado no controle de pragas na agricultura, particularmente em colheitas com elevado rendimento económico.
Os problemas associados ao DDT surgiram quando, à semelhança de todos os organoclorados, este insecticida reduziu a sua eficácia, obrigando ao uso de doses cada vez maiores.
Na actualidade a sua aplicação está proibída a nível mundial, se bem que alguns países pobres continuam a usá-lo.
O DDT (DICLORO DIFENIL TRICLOROETANO) afecta os seres humanos e os outros animais, provocando-lhe impulsos nervosos constantes, que levam à contracção muscular, convulsões, paralisia e morte. A intoxicação aguda nos seres humanos caracteriza-se por cloro-acnes, na pele, e por sintomas inespecíficos, como dor de cabeça, tonturas, convulsões, insuficiência respiratória e até morte, dependendo da dose e do tempo de exposição.
Em geral, os seres vivos situados nos níveis tróficos mais elevados tendem a conter mais organoclorados no organismo, mas isso não é de facto uma regra, podendo ser grandemente influenciada pelos hábitos alimentares, como por exemplo, em peixes detritívoros ou iliófagos, que se alimentam de matéria orgânica em decomposição depositada no fundo dos rios ou dos mares.
Na década de 60, na Praia da Vitória, para eliminar os mosquitos provenientes do Paúl, os americanos instalados na Base Aérea das Lajes, tinham um acordo com as autoridades locais, para pulverizar as ruas da Vila com DDT. Algumas deas pessoas que passavam também eram pulverizadas.
Nas freguesias rurais, muitos professores primários, aconselhavam o seu uso, para eliminar os piolhos, semelhante ao que se fazia na segunda guerra mundial. Sendo um produto orgânico persistente, o DDT é ainda encontrado no solo e águas de muitos locais do globo.
Na figura seguinte, esquematiza-se a acumulação de DDT na cadeia trófica.
A descoberta do poder inseticida do DDT, primeiro insecticida orgânico sintético, além de ter dado a Paul Mueller o prémio Nobel de Fisiologia e Medicina, em 1948, deu início à era dos pesticidas organoclorados. A partir do DDT, foram surgindo números cada vez maiores de pesticidas. Apesar dos benefícios, o uso indiscriminado desta classe de substâncias gerou graves problemas ecológicos. Hoje, estima-se que a percentagem de seres vivos, vegetais e animais, não contaminados, seja relativamente baixa.
Em 1940, Paul Mueller, da companhia suíça GEISY, observou que o DDT, sintetizado por Zeidler em 1874, era um potente insecticida. A sua pronunciada propriedade insecticida, aliada à baixa solubilidade em água, alta persistência e a sua forma de acção, desconhecida até aquele momento, propiciou resultados verdadeiramente notáveis e seu uso rapidamente se expandiu. Durante a Segunda Guerra Mundial, na Itália, o DDT em pó foi pulverizado na pele das pssoas para prevenir epidemias de tifo transmitidas por piolhos, que causavam alta mortalidade. Foi também usado, em grandes áreas do globo terrestre para eliminar os mosquitos que transmitiam malária. Mais tarde, o DDT foi utilizado no controle de pragas na agricultura, particularmente em colheitas com elevado rendimento económico.
Os problemas associados ao DDT surgiram quando, à semelhança de todos os organoclorados, este insecticida reduziu a sua eficácia, obrigando ao uso de doses cada vez maiores.
Na actualidade a sua aplicação está proibída a nível mundial, se bem que alguns países pobres continuam a usá-lo.
O DDT (DICLORO DIFENIL TRICLOROETANO) afecta os seres humanos e os outros animais, provocando-lhe impulsos nervosos constantes, que levam à contracção muscular, convulsões, paralisia e morte. A intoxicação aguda nos seres humanos caracteriza-se por cloro-acnes, na pele, e por sintomas inespecíficos, como dor de cabeça, tonturas, convulsões, insuficiência respiratória e até morte, dependendo da dose e do tempo de exposição.
Em geral, os seres vivos situados nos níveis tróficos mais elevados tendem a conter mais organoclorados no organismo, mas isso não é de facto uma regra, podendo ser grandemente influenciada pelos hábitos alimentares, como por exemplo, em peixes detritívoros ou iliófagos, que se alimentam de matéria orgânica em decomposição depositada no fundo dos rios ou dos mares.
Na década de 60, na Praia da Vitória, para eliminar os mosquitos provenientes do Paúl, os americanos instalados na Base Aérea das Lajes, tinham um acordo com as autoridades locais, para pulverizar as ruas da Vila com DDT. Algumas deas pessoas que passavam também eram pulverizadas.
Nas freguesias rurais, muitos professores primários, aconselhavam o seu uso, para eliminar os piolhos, semelhante ao que se fazia na segunda guerra mundial. Sendo um produto orgânico persistente, o DDT é ainda encontrado no solo e águas de muitos locais do globo.
Na figura seguinte, esquematiza-se a acumulação de DDT na cadeia trófica.
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