Na tabela seguinte, indicam-se várias classificações nutricionais em função do IMC.
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1.2.1. Quantos alunos tem a turma? Apresenta os cálculos que tiveste que efectuar.
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1.2.2. Recorrendo à classificação da tabela anterior e aos valores do gráfico, indica quantos alunos obesos existem na turma? Explica o teu raciocínio.
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Para o início desta actividade, necessitou-se, antes, de pesar os alunos e medí-los. Para efectuar essa tarefa escolheram 04 alunos para ajudar a professora na coleita e organização dos dados para então, iniciarem a actividade. Destes 04 alunos, 02 ajudaram a medir os estudantes, 01 aluno anotava a altura e o outro aluno anotava o peso. Cada aluno, também anotou os seus dados para que não houvesse esquecimento no momento da aplicação da actividade.
Pensaram nesse tema, devido à faixa etária de alunos que estão inseridos numa turma jovem, em que conheces que os perigos e tentações, para certos tipos de alimentos que fazem mal a saúde são maiores, e que, portanto devem ser informados dos perigos que a obesidade pode causar nas pessoas.

A actividade foi composta inicialmente por um texto motivador. No processo de
modelagem o texto motiva e prepara os alunos para futuros questionamentos. Entenderam que o pequeno texto prepara o aluno para a tarefa que será desenvolvida, o texto age promovendo um momento de reflexão para o trabalho que será desenvolvido no ambiente de aprendizagem.
Na maioria das vezes, os textos motivadores, foram copiados de revistas, reportagens de jornais e de páginas da internet.
A actividade sobre obesidade, desenrolou-se em equipa de quatro alunos, onde socializavam as formas de resolver, dúvidas sobre a tabuada e até ortográficas. A partir dos resultados encontrados, verificaram que os alunos possuíam um nível elevado de dificuldades em relação aos cálculos com operações de multiplicação e divisão. Resolveram estender a actividade para uma segunda etapa, a qual denominaram de parte II para que a turma desenvolvesse a mesma actividade com o auxílio da calculadora.
Na parte I do trabalho, perceberam que os alunos estavam agitados e preocupados, afirmando que não sabiam multiplicar nem dividir, principalmente, com números decimais.
As autoras observaram os alunos multiplicando da esquerda para a direita e a maioria das vezes utilizando tabuadas.
Mediante todas aquelas lamentações e dificuldades, a professora procurou tranquilizá-los e incentivá-los a entenderem que essa dificuldade não poderia ser ignorada no processo e sim, deveria ser superada, principalmente se soubéssemos onde estavam suas dificuldades, e o que é facto, é que não sabiam calcular. Com base nesses acontecimentos, os alunos fizeram a actividade do modo que sabiam, e então concordou-se com turma que na próxima aula se faria um reforço sobre as operações fundamentais.
Para esse reforço, decidiram, inicialmente, abordar a questão do "vai-um", acreditando que se os alunos entendessem inicialmente o processo da adição, entenderiam também a multiplicação. Para este momento, resolveram aplicar os passos sugeridos por (DUARTE, 1986), para a explicação da correspondência entre o "vai-um" na adição e na multiplicação. Conforme o previsto pelo autor, os alunos perceberam que o "vai um" da multiplicação é igual ao da adição.
A autora acentua a importância de relatar e explorar essas atitudes como forma de uma contribuição para o melhor desempenho dos alunos nas próximas actividades, até porque o encaminhamento da actividade sobre obesidade mostrou que era preciso reforçar os alunos nas operações fundamentais, eles acreditavam que com uma aula de apoio, melhorariam ou sentiriam mais segurança para participar das próximas actividades.
A actividade sobre obesidade, despertou nos alunos vontade de aprender a multiplicar e a dividir como motivação de calcularem o seu IMC.
A Modelagem Matemática ainda contribui para a descoberta de problemas oriundos da sociedade, e neste caso, verificou-se uma atitude provocada pelo preconceito que infelizmente ainda predomina na sociedade em que vivemos.
Uma aluna recusou-se a participar na actividade, na presença dos colegas, logo
percebemos que esta aluna tinha receio de seu IMC, mentalmente a adolescente imaginava que seu IMC seria de uma pessoa obesa e temia a chacota dos colegas. Então propôs-se que ela fizesse a atividade sozinha com a professora. A estudante concordou. Esse facto leva-nos a compreender como no processo de modelação tão logo se pode esbarrar também com questões ou problemas da sociedade.
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