Sunday, June 29, 2008

Explorar as PASE de Matemática 2008 - Obesidade em Portugal (Primeiro Ciclo)

1- O gráfico seguinte apresenta a percentagem de portugueses com excesso de peso (gordos) por escalão etário (idades). 1.1. Qual é o escalão etário que possui maior excesso de peso? ____________________________________________

1.2. Qual é a diferença entre a percentagem máxima e mínima de excesso de peso entre os vários escalões etários? _________________________________________

1.3. De acordo com o gráfico, qual é a percentagem total de pessoas que, em Portugal, apresenta excesso de peso? _________________________________________

Exploração

No escalão etário dos 7 aos 11 anos, num conjunto de 21 países e regiões, Portugal e Gibraltar apresentam a maior percentagem de crianças obesas. Entende-se por Obesidade, nediez ou pimelose (tecnicamente, do grego pimelē = gordura e ose = processo mórbido) é uma condição na qual a reserva natural de energia, armazenada em forma de gordura em humanos e outros mamíferos, aumenta até o ponto em que passa a estar associada a certos problemas de saúde ou ao aumento da taxa de mortalidade. Apesar de se tratar de uma condição clínica individual, é visto, cada vez mais, como um sério e crescente problema de saúde pública: excesso de peso predispõe o organismo a uma série de doenças, em particular doença cardiovascular, diabetes mellitus tipo 2, apnéia do sono e osteoartrite (Wikipédia).

No que respeita ao excesso de peso, no escalão etário dos 7 aos 11 anos, as crianças do nosso país encontram-se em 8 lugar no total dos 21 países ou regiões estudadas.

Estudos recentes concluíram que o do aumento da incidência de obesidade em sociedades ocidentais nos últimos 25 anos do século 20 teve como principais causas o consumo excessivo de nutrientes combinado com crescente sedentarismo.
Embora as informações sobre o conteúdo nutricional dos alimentos esteja bastante disponível nas embalagens dos alimentos, na internet, em consultórios médicos e em escolas, é evidente que o consumo excessivo de alimentos continua sendo um problema. Devido a diversos factores sociológicos, o consumo médio de calorias quase quadruplicou entre 1977 e 1995.
Porém, a dieta, por si só, não explica o significativo aumento nas taxas de obesidade em boa parte do mundo industrializado nos anos recentes. Um estilo de vida cada vez mais sedentário teve um papel importante. Outros fatores que podem ter contribuído para esse aumento – ainda que sua ligação directa com a obesidade não seja tão bem estabelecida – o stresse da vida moderna e sono insuficiente (Wikipédia).
O principal tratamento para obesidade é a redução da gordura corporal através de uma adequada dieta e aumento do exercício físico. Programas de dieta e exercício produzem perdas médias de aproximadamente 8% da massa total (excluindo os que não concluem os programas). Nem todos ficam satisfeitos com esses resultados, mas até a perda de 5% da massa pode contribuir significativamente para a saúde.
Mais difícil do que perder peso, é manter o peso reduzido. Entre oitenta e cinco a noventa e cinco por cento daqueles que perdem 10% ou mais de sua massa corporal, recuperam todo o peso perdido entre dois a cinco anos. O corpo tem sistemas que mantêm sua homeostase em certos pontos fixos, incluindo peso.
A obesidade caracteriza-se também como um problema de natureza estética e psicológica, além de ser um grande risco para a saúde.
Segundo um estudo realizado pela OMS, cerca de 300 milhões de pessoas no mundo são obesas. A ilha de Nauru, no Pacífico, apresenta os maiores problemas de obesidade (80% de sua população sofre de obesidade, sendo que o país onde há mais subnutrição é a Somália, onde 75,02% da população passa fome). Países como Barbados, EUA, Brasil também sofrem de sérios problemas com uma população acima do peso normal (Wikipédia).
A prevalência no nosso País para a obesidade é estimada em 13% para o sexo masculino e 15% para o sexo feminino. A Direcção-Geral da Saúde estima que, se nada se fizer para prevenir a obesidade, cerca de 50% da população portuguesa poderá ser obesa em 2025.
O custo directo total da obesidade em Portugal em 1996 equivaleu a 3,5% das despesas totais em saúde (46,2 milhões de contos). É a conclusão do último estudo sobre “Custos da Obesidade em Portugal”, da autoria da Associação Portuguesa de Economia da Saúde. O estudo conclui também que uma proporção considerável das despesas de saúde em Portugal destina-se ao tratamento de doenças relacionadas com a obesidade.
Nos Açores a diabetes é uma autêntica "epidemia silenciosa", por norma associada aos hábitos alimentares e à obesidade, encontra-se já "entre as principais causas de morbilidade e mortalidade, atingindo 5,02% da população açoriana". No Arquipélago a obesidade infantil apresenta infelizmente "uma tendência crescente" nas ilhas, a par do excesso de peso e obesidade nos homens e nas mulheres açorianas.

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