Preocupados com os níveis de poluentes orgânicos no Antártico, uma equipa Belga da Universidade de Antuérpia deslocou-se à ilha de Adele para estudar os poluentes antropogénicos organoclorados nesse local.
Tem-se verificado que utilizando as correntes marinhas e as correntes atmosféricas que alguns pássaros migratórios transportam nos seus tecidos poluentes orgânicos para o Antártico.
Nos estudos da Universidade da Antuérpia verificou-se que os pinguins (aves não migratórias) redistribuem os poluentes orgânicos a uma escala local, resultando em níveis 10 a 100 vezes maiores do que as concentrações de fundo encontradas nas colónias. Tal resulta da exposição dos pinguins a níveis elevados de poluição quer através a cadeia alimentar quer por bioacumulação.
O solo em torno das colónias fica contaminado com poluentes orgânicos persistentes quer pelo guano do pinguim como pelas carcaças desses animais quando morrem.
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