Monday, August 6, 2007

Previsão do Índice Ultravioleta para os Açores até 13 de Agosto de 2007

Em post anterior são apresentadas as previsões do índice de UV para os Açores até 8 de Agosto de 2007.
Média do índice UV para o período em questão.

Estrelas variáveis


Na figura anterior são apresentados exemplos de estrelas de pulsação não radial. Tal situação corresponde a estrelas variáveis. "l" e "m" representam dois números quânticos de pulsação.

Sunday, August 5, 2007

Alunos premiados em Concurso Nacional

Alunos do Externato Cooperativo da Benedita (ECB) foram premiados num concurso que envolveu 170 escolas de vários pontos do país, inserido nas comemorações do IV Ano Polar Internacional (API), a decorrer até Março de 2009.Um iglú construído a partir de materiais amigos do ambiente, da autoria de um grupo de alunos da turma H do 8º ano, na categoria “Constrói o teu iglú”, para o 3º ciclo do Ensino Básico, e um trabalho multimédia intitulado “A Antárctida não é só gelo”, realizado por oito alunos da turma C do 11º ano, na categoria “Trabalho Audiovisual”, para o Ensino Secundário, foram os trabalhos premiados pela Organização do “Latitude 60!”, o projecto do Comité Português para o API. Os trabalhos foram premiados numa cerimónia intitulada “Vamos Proteger as Regiões Polares” que decorreu no Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva, em Lisboa, e que constituiu o maior evento educativo alguma vez realizado em Portugal e o segundo maior do API. Os alunos vão agora usufruir de uma visita aos bastidores do Oceanário de Lisboa e uma semana de estágio na Serra da Estrela com técnicos ligados às Ciências da Terra, prémios que de acordo com a professora Patrícia Azinhaga, que em colaboração com Pilar Peres está a coordenar o Projecto no ECB, “são um sinal de que quando os alunos são motivados, empenham-se verdadeiramente e realizam trabalhos de grande qualidade”, um reconhecimento que ganha uma importância ainda maior dado que “estamos a falar de alunos que a nível teórico nem sempre conseguem os melhores resultados”.Sob o mote “Educação para o Planeta no Ano Polar Internacional 2007-2009”, o “Latitude 60!” pretende mostrar o que se passa nas zonas polares do planeta ao nível das mudanças do clima, nos ecossistemas, nos hábitos de vida dos povos polares, bem como as consequências que estas regiões têm no restante planeta, incluindo Portugal.Um ano depois da implementação do projecto no ECB, a professora garante que “a missão está cumprida, pois há uma predisposição dos próprios alunos para falarem dos problemas que afectam as zonas geladas do planeta, que mais tarde ou mais cedo nos vão atingir a todos. E falam aos pais, aos amigos, transmitindo a mensagem de uma maneira bastante eficaz”.Este é um projecto que deverá continuar a ser desenvolvido na escola durante o próximo ano lectivo.

Thursday, August 2, 2007

Rússia reclama Pólo Norte

Exploradores russos colocaram esta quinta-feira uma bandeira nacional da Rússia no fundo do Oceano Glacial Árctico, sob o Pólo Norte, como acto simbólico para reclamar as riquezas energéticas daquela zona subaquática.
As autoridades russas acreditam que a região é rica em recursos naturais, como petróleo e gás natural ou ainda diamantes, metais e novas zonas pesqueiras. Com a bandeira, colocada a 4.261 metros de profundidade, a Rússia pretende ganhar a corrida àquelas riquezas, que deverão ficar disponíveis quando o aquecimento global derreter os gelos do Pólo Norte, o que deverá acontecer dentro de 20 anos, de acordo com os cientistas. O Canadá já contestou as pretensões russas, bem como a Dinamarca, que administra a Gronelândia. No entanto, faltam meios ao Canadá para explorar os perigosos canais entre o gelo do Árctico.

Incêndios na Europa

A chamada "época de fogos" ainda mal começou e a área ardida na Europa é já de 3.376 quilómetros quadrados, um valor muito próximo do registado em todo o ano de 2006 (3.585 quilómetros quadrados), de acordo com dados disponibilizados pelo sistema de informação europeu de fogos florestais.
Segundo a Comissão Europeia, depois dos alertas no final de Junho sobre o risco elevado de incêndios em países como a Grécia e Chipre, assistiu-se na segunda quinzena de Julho a um forte aumento de fogos e área ardida na Bulgária, Croácia, Grécia e Itália.
Bruxelas aponta que a situação no sudoeste da Europa, com condições atmosféricas relativamente moderadas em Julho, se alterou radicalmente, particularmente no sul da Península Ibérica e Ilhas Canárias, áreas que estão a ultrapassar grandes incêndios, ainda não contabilizados nos dados hoje divulgados.
O mês de Julho de 2007 foi dos piores meses de sempre, sendo mesmo o pior mês de Julho de que há registo.
Já no caso de Portugal, segundo dados divulgados pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) e Direcção Geral dos Recursos Florestais (DGRF), ocorreram no mês de Julho um terço dos incêndios verificados no mesmo mês do ano passado (1.510, contra 5.211 em 2006, que consumiram uma área de 5.761 hectares).
Entre Janeiro e 30 de Julho deste ano registaram-se 4.813 incêndios florestais, número que o comandante nacional de operações de socorro (CNOS), Gil Martins, disse terça-feira ser o "menor valor dos últimos anos".

Tuesday, July 31, 2007

Previsão do Indice Ultravioleta para os Açores até 8 de Agosto


Incêndios nas Canárias

13000 desalojados é o resultado dos incêndios que decorrem nas ilhas de Tenerife e Gran Canaria, no Arquipélago das Canárias. São os piores de que há memória nessas ilhas. (31 de Julho de 2007)Se não há memória, é por ser diferente ou por haver uma razão?

Friday, July 27, 2007

Impacto do vento solar na magnetosfera terrestre

Este filme científico (modelo acoplado CISM's Ionosfera-Termosfera) mostra os resultados do impacto de uma ejecção coronal solar maciça na magnetosfera terrestre. Mostra o movimento interno da magnetopausa e da compressão da magnetosfera aquando da chegada do vento solar.
A modelação destes eventos é importante na previsão da meteorologia espacial, que condiciona a reparação de satélites e outros trabalhos em órbita.

Onda de calor no Ártico 26 de Julho de 2007

A posição do anticiclone dos Açores é responsável pela situação meteorológica actual na Europa, caracterizada pela vaga de calor no Sudeste e as fortes chuvadas na Grã-Bretanha. As alterações do estado do tempo devem-se ao facto do anticiclone dos Açores não estar posicionado sobre a zona Oeste da Europa, como é habitual, mas ao largo, no Atlântico.
"O anticiclone dos Açores é o sistema meteorológico com maior influência no estado do tempo em quase toda a Europa, pelo que está a condicionar fortemente o Verão. Este ano, e nesta altura do ano, o anticiclone está a Sudoeste da sua posição média, o que implica que a corrente de Oeste e depressões frontais atinjam a Europa, sobretudo a Norte do Golfo da Biscaia, causando chuvas intensas e temperaturas baixas no Reino Unido, Países Baixos e Escandinávia.
De acordo com Michel Schneider, engenheiro da direcção de climatologia da Météo-France, ao mesmo tempo que as chuvas intensas caem na fachada Atlântica, um fluxo de Sul é orientado sobre a parte Este do Mar Mediterrâneo, causando a subida das temperaturas.
Ainda segundo a Météo-France, não é vulgar este estado do tempo nesta altura do ano mas o clima apresenta uma variação natural e é normal que não existam todos os anos condições idênticas nos mesmos locais.
Tanto o Instituto de Meteorologia Português como a Météo-France recusaram-se a estabelecer uma relação directa entre a situação actual e o aquecimento global.
"Não inscrevo esta situação no quadro das alterações climáticas, pois estas resultam de um conjunto vasto e diversificado de factores", assinalou Ilda Novo, sublinhando que "não podem ser tiradas conclusões apressadas" acerca do que está a suceder neste momento na Europa.
Os peritos mundiais em alterações climáticas, que publicaram este ano a sua quarta síntese sobre o aquecimento do planeta (IPCC-2007), têm referido o aumento médio das temperaturas globais de 0,74°C em cem anos (1906-2005) e prevêem uma subida da temperatura média entre 1,8ºC e 4°C suplementares, em Portugal, até do fim do século, bem como a ocorrência de vagas de calor e inundações.

Lançamento de moedas comemorativas do Ano Polar Internacional

A Geórgia do Sul e as Ilhas Sandwich do Sul lançam moedas comemorativas do Ano Polar Internacional.

Wednesday, July 25, 2007

Poluição no Ártico

O navio espanhol "Hespérides", que se encontra nas águas do oceano polar árctico, detectou uma "grande proliferação" de uma microalga nociva para várias espécies, naquela que é a primeira investigação espanhola no âmbito do Ano Polar Internacional.
Os cientistas detectaram na água plâncton fotossintético, cuja espécie dominante é a microalga Phaeocystis, que provoca "problemas a muitos organismos" e que é considerada uma praga em várias zonas do Atlântico Norte. Para se libertar dos seus predadores, esta microalga associa-se em colónias que aumentam de tamanho de forma considerável. Mas, ao fazê-lo, prejudica outras espécies, nomeadamente através de alterações nas cadeias tróficas.
O "Hespérides" está na zona mais profunda do oceano polar árctico (com mais de 1200 metros de profundidade). Os especialistas estão a recolher amostras de gelo para fazer o estudo oceanográfico e biológico das águas abrangidas pelo degelo. O gelo no Árctico tem vindo a acumular substâncias poluentes emitidas a outras latitudes e transportadas pela atmosfera. O sobre-aquecimento do Árctico e o seu degelo estão a libertar estas substâncias para o oceano, cuja magnitude e consequências estão a ser estudadas por esta primeira campanha oceanográfica do "Hespérides" no âmbito do Ano Polar Internacional.