O navio espanhol "Hespérides", que se encontra nas águas do oceano polar árctico, detectou uma "grande proliferação" de uma microalga nociva para várias espécies, naquela que é a primeira investigação espanhola no âmbito do Ano Polar Internacional.
Os cientistas detectaram na água plâncton fotossintético, cuja espécie dominante é a microalga Phaeocystis, que provoca "problemas a muitos organismos" e que é considerada uma praga em várias zonas do Atlântico Norte. Para se libertar dos seus predadores, esta microalga associa-se em colónias que aumentam de tamanho de forma considerável. Mas, ao fazê-lo, prejudica outras espécies, nomeadamente através de alterações nas cadeias tróficas.
Os cientistas detectaram na água plâncton fotossintético, cuja espécie dominante é a microalga Phaeocystis, que provoca "problemas a muitos organismos" e que é considerada uma praga em várias zonas do Atlântico Norte. Para se libertar dos seus predadores, esta microalga associa-se em colónias que aumentam de tamanho de forma considerável. Mas, ao fazê-lo, prejudica outras espécies, nomeadamente através de alterações nas cadeias tróficas.
O "Hespérides" está na zona mais profunda do oceano polar árctico (com mais de 1200 metros de profundidade). Os especialistas estão a recolher amostras de gelo para fazer o estudo oceanográfico e biológico das águas abrangidas pelo degelo. O gelo no Árctico tem vindo a acumular substâncias poluentes emitidas a outras latitudes e transportadas pela atmosfera. O sobre-aquecimento do Árctico e o seu degelo estão a libertar estas substâncias para o oceano, cuja magnitude e consequências estão a ser estudadas por esta primeira campanha oceanográfica do "Hespérides" no âmbito do Ano Polar Internacional.
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